Consultora de Marketing Empresarial e Gastronômico. Gestora Gastronômica. Palestrante. Orientadora empresarial. Coach & Mentoring Business, Escritora, Empresária e Executiva, Colunista Jornalística e Blogueira.

Gestora de "SS - Solução em Eventos" - Catering. Buffet. Cerimonial. Gastronomia. Assessoria. Consultoria. Soluções em Eventos.

Deal maker da Empresa "Festa Boa Pra Cachorro" - 1a estrutura formal de Produção e Pet-cerimonial do Brasil, destinado ao desenvolvimento e realização de projetos e eventos (sociais e corporativos) direcionados ao Setor Animal e Segmento Pet, e 1a Deli Pet Gourmet.

Uma das 10 Super Chefs, edição 2011, do programa "Mais Você" na Rede Globo.

“É muito melhor ousar coisas difíceis, conquistar triunfos grandiosos, embora ameaçados de fracasso, do que se alinhar com espíritos medíocres que nem desfrutam, nem sofrem muito, porque vivem numa penumbra cinzenta, onde não conhecem vitória nem derrota”. (Theodore Roosevelt)

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Mantenha a sua meta longe dos “caranguejos”.


Conta o escritor do livro “Insight”, Daniel C. Luz, que a pesca ou caça aos caranguejos é difícil de ser praticada. Todavia, apesar da ágil e suficiente inteligência desses crustáceos para escaparem de todo tipo de armadilha, eles são pegos aos milhares. E isso só acontece dado a um curioso traço humano que possuem. Vejamos:
A armadilha feita para capturá-los é um tipo de gaiola de metal com uma abertura na parte superior onde se coloca um pedaço de carne como isca. Posta a armadilha na água, um caranguejo entra na gaiola e passa a beliscar e a se deliciar com a isca. Logo após, naturalmente um segundo caranguejo se aproxima, um terceiro, um quarto… Num repente, vários caranguejos dentro da gaiola fazem a festa. Aquele pedaço de carne se torna um banquete apetitoso para inúmeros caranguejos. E assim eles vão beliscando e comendo até que a isca se acabe.
Terminada a refeição, os caranguejos, mesmo cientes do término do “banquete”, sei lá por qual razão, não se retiram da gaiola. Eles que poderiam facilmente subir pela lateral da armadilha, não o fazem. Com isso muitos outros caranguejos continuam se aproximando, entrando e permanecendo na gaiola junto com os primeiros engaiolados. E de lá nenhum deles mais sai. Ou o muito pior, se um dos caranguejos dá-se conta da inutilidade de sua presença na armadilha e queira sair pela abertura, é sumariamente impedido por alguns outros caranguejos – não todos! Se continuar a persistir em querer sair, esses outros lhe arrancam as garras para que não mais se mova e o deixam isolado até que morra! Mesquinha e estranha atitude, não!? Mas não tão estranha! A maior diferença destes caranguejos engaiolados e nós humanos é que eles vivem na água e nós na terra!
O fato de alguns caranguejos não ajudarem, ou mesmo ainda não encorajarem ao companheiro que pretende sair da gaiola, ou melhor: sair daquele lugar comum, é o que identifica o traço humano que possuem.
Muitos humanos agem da mesma forma. São exatamente os que, talvez por falta de persistência em suas buscas ou por simples falta de talento não conseguiram atingir os seus ideais e já estão convictos de não os conseguirem mais. Via de regra, não só deixam de encorajar os companheiros como ainda se sentem os sabichões e únicos donos da gaiola. São os eternos frustrados de plantão. A respeito a esse egoístico comportamento, assim se exprimiu um dos maiores comentaristas bíblicos dos EEUU, Willian Barclay:
“Um dos mais elevados deveres humanos é o dever do encorajamento. É fácil rir dos homens; é fácil despejar água fria no seu entusiasmo; é fácil desencorajar os outros. O mundo está cheio de desencorajadores. Temos o dever de encorajar-nos uns aos outros. Muitas vezes uma palavra de reconhecimento, ou de agradecimento, ou de apreço, ou de ânimo tem mantido um homem em pé”.
No entanto, os frustrados não pensam assim. Ao contrário, sempre estão alerta para qualquer atitude de outro caranguejo humano que possa por em risco a sua pseudo-hegemonia no grupo. Sendo assim, qualquer pessoa que passe a se destacar e sombrear a sua “liderança”, que tenha um sonho, um objetivo, ou meta que o incentive a sair do lugar comum, deverá tomar muito cuidado com os frustrados caranguejos humanos que o rodeiam. Assim como os caranguejos, eles agem exatamente igual! E o muito pior, em geral eles não utilizam a força física como os caranguejos. Não necessitam fazê-lo. Têm outros métodos mais efetivos à mão e principalmente em suas bocas. Na maioria das vezes, passam usar a dúvida, o ridículo, o sarcasmo, o cinismo, a ironia, o deboche, o boicote, a humilhação, a mentira, e outras dezenas de falsos artifícios contra os possíveis novos sonhadores.

Vá em frente e lute pelos seus sonhos. Com a fé inteligente tudo é possível, não importa a sua condição atual.